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Chaplin provavelmente era o homem mais sádico que já havia conhecido. Era um tirano egoísta e avarento que viva atormentando os outros quando se atrasavam e reepreendia todos sem piedade a fim de trabalharem mais depressa. O pior de tudo é que maltratava cruelmente seu filho Sydney. Vivia humilhando o filho ma frente de todo o mundo: "Sydney, você é tão estúpido! Será que não tem cerébro para saber como se põe a mão numa maçaneta? Você sabe o que é maçaneta, não sabe? Você só tem de girar a maçaneta, abrir a porta e entrar. Não é fácil, Sydney?"
Chaplin não nasceu mau. Como todo mundo, ele era a soma da própria herança genética com tudo por que passou a vida inteira. Todos nós somos moldados pelas nossas próprias desgraças e infelicidades. Ele sabia o que era comovente, engraçado, triste, patético e heróico; sabia aproveitar a emoção do público para estimulá-lo e percebia intuitivamente o mecanismo de funcionamento da personalidade humana. No entanto, nunca aprendeu o suficiente para compreender o próprio caráter.
Marlon Brando descendo a lenha no mudinho.
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