Sob o sol, as velhas
Sua cascas titubeiam
Horrorosas
Pés-de-santa
Guarda-caça - lobos doentes ao lado -
As retinam balaçam
Ao gozo da sabedoria
Acasos
Sorriem chorosas
Cortadas pelas novas escamas dos sucessores
Que evoluem como árvores negras
As crianças chupam
Com os dentes à mostra
As suas balas baratas
Empertigadas de colônia
Carcaça com cheiro de morango
Escola paralítica
Eu sou o anjo do inferno
Enxoto as rugas
Ergo-me como um prédio novo
Transo como se fosse imortal
Estátua acima da podridão
Dos pêlos cinzas
e do cheiro nauseante
O tempo não passa
A minha destruição, um vulto
Os meus olhos, a glória
A mente, o início
Voo acolhido por berros iluminados
Atento (nem sempre)
Arredio (sempre!)
Enquanto os velhos
Eles morrem.
Gian Luca
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1 comentários:
Beelo poema, muito talento.
A morte é sempre um assunto intrigante.
;*
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