O começo geme
Então eu
Lacrado por faixas negras - aquelas -
Me movimento
Meus olhos de bebê
Sorriem mirrados
Ao som da tia diabética
O diabo mente
Cresço
Vênia
Ao estancamento
Do sangue sem fluxo
Sem gosto e
Gotas saindo pelos buracos
Dos prédios
Nenhum alarme
Envelheço
O gene
De olhos azuis
Germânico - gelado
Se encolhe como
Uma lacraia fugidia
Sonhou o crime - viveu de Sonhos -
Delírio da solidão
Atravesso de cima do solo
Rainha de louça
Banhada por ossos veniais
Louça
Borboleta colorida das velhas
A viver eternamente
Cheiro de religião - o último olhar -
O fim termina
Ixtab
Fera trazida pelo Imperfeito
Frutífera, amada - uma Ave
Não me alcançou
Fugi como meu coração bateu
Vou-me como uma flecha perfeita
Lançada por um índio cego
O Panteão
Entre o sexo e o estudo
O lobo come a lua.
Gian Luca
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6 comentários:
lindo, lindo mesmo.
Escreve muito bem.
Parabéns.
bela poesia =D
lindo
ta muito bom
e eu que já passei
por onde nunca passei, passando
vejo o que não veria
se visse o que não vejo
quando passo por passar
e não alcanço o que alcançar
longe do que não sou
sendo
tudo o que serei
sabendo que ao alcançar
o que sou
não serei mais quem sou.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 07/08/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
Poxa, muito bonito e diferente mesmo.
Parabéns!
Muito forte e vivo
=]
belissimo! um pouco confuso, mas depis de 3 vezes lendo peguei o "espirito".
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