No escuro
Aquele que mente
Sob o preto-e-branco
Corrompe-me
Passei a desejar
A frieira das crianças
E a lâmpada de pele
Sempre acesa
Dentro é quase tudo de madeira
Verniz, água e mente
As ladainhas são
Gazes divertidas
Olhe-me bem
E vá embora
Com a precisão de uma Fräulein
Aborrecidamente verde
Lá fora
A rua gelada - mal condutora de Relíquias Cavernosas
Sem caixões
Malgrado a dor
Listrada - A Sujeira debaixo das Unhas
Anotada em papéis
Goles e goles de Lager
Dão-me um pouquinho de
Sociabilidade
Javalis coloridos (como ousam depois de tanto?)
Estalam nas mesas
Rindo
A criança descascada
Preta-e-branca
Não me olha mais
Lá do alto
Ela me despreza
Como se eu fosse uma Rainha
Pobre Criança!
Não sabe que eu sou pior do que ela
(Se soubesse me trataria como um starling)
Mais escuro
E suor
Tantos culhões (muitos!)
Que formam
Uma cama de pomada
O Reerguer
Preto, vermelho e amarelo
É o meu cárcere
Ou o deles?
Gian Luca
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7 comentários:
"A cerveja da-me um pouquinho de sociabilidade". Isso! Gostei!
"Tantos culhões(muitos)"...
achei vertiginosa sua poesia!
Parabéns pelo poema, esse linguajar mais rebuscado está em falta hoje dia, e pensamentos com algum fundamento também.
Parabéns pelo talento, continue sempre escrevendo!
Se gostar de ler:
http://tacadesabedoria.blogspot.com/
Own, cara. Você escreve bem e queria destacar todo o layout do seu blog!
Vou continuar lendo e recomendar ;D
Abrçs.
www.cremedentalnavagina.blogspot.com
Olá! Adorei seu blog e te indiquei pra receber este selo: http://sonhoparecedeverdade.blogspot.com/2010/08/selo-de-qualidade.html
As imagens foram se montando enquanto eu lia o poema.
Forte, lindo!
Parabéns.
Beijos.
Bastante imagético! Ótimo texto!
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