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30/06/2010

E falando em Renoir, seu antecessor.

Monet (1840 - 1926) é o pintor impressionista mais renomado da História. A expressão 'impressionismo' vem justamente da impressão causada por esse tipo de pintura, algo nunca visto antes.






O pintor e escritor Louis Leroy declarou ao ver o quadro abaixo, Impressão, nascer do Sol: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha."

Não foi uma crítica muito positiva, não é?








Pierre Renoir: Amo muito tudo isso!

Difícil encontrar uma obra preferida em meio a tantas obras-primas. Pierre-Auguste Renoir (1841 - 1919) está para a pintura assim como o diretor Stanley Kubrick (1928 -1999) está para o cinema: a colêtanea de sua obra é perfeita, explorando não apenas um exercício de pintura, apesar de ter o impressionismo como maior influência.














Considerado um dos maiores pintores franceses, Renoir começou como pintor de porcelanas. Depois sob a tutela de outro grande pintor, Monet (1840 -1926), explorou a sensualidade e a sociedade da época, numa pintura descompromissada.












Apesar do descompromisso e sem se preocupar com questões sérias, Renoir é grande por encher os olhos dos seus admiradores, e seu trabalho, como ele mesmo afirmou, era realizar uma obra agradável aos olhos.
















E conseguiu. Um dos meus pintores preferidos, por isso fiz questão de postar tudo o que achei pela frente.

Para começar bem o dia!


Kirk Douglas com olhar safado




Brando...sem comentários


Como diz o ABBA: Gimme a man after midnight (or any time you want).

29/06/2010

As pessoas

As pessoas distantes parecem flores sem espinhos
Feitas de aço rosado - os tolos veem assim
As de perto são facas cegas enfurecidas - talvez só pareçam
As intangíveis são o vinil raro no momento de pagar outras contas
As do toque de graça - depois de um longo tempo - são aquele caderno entristecido pelos anos.

Gian Luca

28/06/2010

Os maiores ícones gay da música


Cher (1946) é a diva das divas. Uma das vozes mais poderosas do pop e presença de palco magnífica com looks sempre exagerados mas nunca deselegantes. Além do sucesso no mundo fonográfico, Cher é uma atriz de primeira categoria, em 1988 ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo filme Feitiço da Lua, com Nicolas Cage. E não foi por menos, Cher nos entregou uma perfomance extraordinária, já mostrada em um filme do ano anterior, a comédia As Bruxas de Eastwick. Seu porte italiano é uma delícia.









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Madonna (1958) é considerada por muitos (inclusive por esse que vos fala) a maior cantora pop de todos os tempos. A artista usa e abusa de referências de outras artes para enriquecer seu trabalho, sendo tema até de monografias e outros afins acadêmicos, tamanha influência que exerceu e continua exercendo no mundo até hoje, seja com suas músicas, turnês, roupas e atitudes. Madonna já encarnou diversas personas e até hoje deixa a Igreja Católica irada. Sua carreira no cinema nunca foi muito boa, apesar de ter ganho um Globo de Ouro pela atuação em Evita (1994).








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Com uma carreira meteórica de apenas dois anos, Lady Gaga (1986), com sua bela voz e roupas sensacionais, já é a cantora de maior destaque no cenário mundial, e provavelmente é a única que pode fazer frente à Madonna no futuro, se for inteligente o suficiente de se reinventar como a diva mor. O seu primeiro álbum The Fame/The Fame Monster é um pop de qualidade bem acima da média com um poder envolvente ao melhor estilo 'Vogue': qualquer um que ouve tem a impressão de estar vivendo na fama.








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A 'Madonna que poderia ter sido', Cyndi Lauper (1953) infelizment parou nos anos 80 com seus hits Girls Just Wanna Have Fun (um hino), She Bop e I Drove All Night. Dona de uma vozeirão, ficou na inocência perdida enquanto sua maior rival na época, Madonna (que muitos disseram que nao iria durar 6 meses), quebrou barreiras explorando a sexualidade. Mesmo assim, é um grande ícone e recentemente fez uma campanha de combate à Aids com ninguém menos que Lady Gaga.








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Em 1969, David Bowie (1947) lançou a música Space Oddity, seu maior single até hoje que foi acompanhado pela androginia adotada pelo cantor durante os anos seguintes. Futurístico e com um look bizarro, fez letras sobre o espaço e ao mesmo tempo críticas (a supracitada Space Oddity, além de Starman e Ziggy Stardust), composições essas que estavam de acordo com o período em questão, libertárias (Rebel Rebel), divertidas (Magic Dance) e descompromissadas (Let's Dance).









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Uma das bandas de maior sucesso dos anos 70 e metade dos anos 80, os suecos do ABBA lançaram jóias como Gimme Gimme Gimme, Fernando, The Winner Takes It All e a maior de todas, Dancing Queen, considerada há pouco tempo a maior música gay de todos os tempos. Em 2005, Madonna usou o sample de Gimme Gimme Gimme para a abertura de canção Hung Up, que levantou a carreira da artista após um período morno. Em sua turnê Confessions, Madonna realizou o último bloco usando a mesma roupa das meninas: um macacão branco de laicra com listras azuis. A roupa pode ser vista no vídeo abaixo.









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Cantor, poeta, libertário, sua letras eram feitas de aço e flores. Cazuza (1958 - 1990) fez muito por uma geração de jovens gays quando a palavra Aids era quase um pecado. Cantou até o último suspiro.









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Homossexual assumido, o inglês Elton John (1947) não deixa de ser o britânico certinho. Com uma carreira sempre estável, fez uma homenagem para a Princesa Di quando esta faleceu, com a linda música Candle in the Wind, que originalmente escrevera para Marilyn Monroe, expressando seu amor não só pela princesa mas pelo país (como todo inglês que se preze), e ganhou o Oscar pela canção Can You Feel the Love Tonight, tema romântico da genial animação Rei Leão. Além de ter no currículo uma das mais belas músicas românticas de todos os tempos, Your Song.













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Freddie Mercury (1946 - 1991), da banda Queen, tinha uma capacidade fora do normal de seduzir toda a platéia, de fazê-la entrar em transe. Seus hits Bohemian Rapsody e The Show Must Go On são verdadeiros hinos em prol da vida. Também vítima da Aids, deu força para os soropositivos. Elton John (que já tinha cantando The Show Must Go On com Mercury) e Axl Rose o homenagearam cantando em dueto Bohemian Rapsody após sua morte.









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Barbra Streisand (1942) é a uma dama de Hollywood. Venceu dois Oscar e um dividiu com ninguém menos que Katharine Hepburn, pela obra-prima Funny Girl - A Garota Genial. Possui um timing cômico invejável e uma das grandes vozes do cinema, ao lado de Julie Andrews, Judy Garland e Liza Minnelli.








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Christina Aguilera (1980) é um flop aqui no Brasil, mas possui uma das vozes mais potentes da atualidade. Faz um pop discutível (apesar de Beautiful ser magnífica) e parece não se decidir entre a menina bem comportada ou aquela que explora a sexualidade. Entretanto, merece destaque por outras pérolas, como Candyman e Hurt.