A estrada não é mais pura
Nela habitam vozes maternas e não há surpresas.
A voz do caminhoneiro é suave como sua vida,
Seus olhos piscam de ternura.
As árvores são como deusas. Suas raízes
e folhas adormecem no escuro eterno. O futuro é garantido.
Eu atravesso a estrada com a atenção de um moribundo.
Há um último suspiro para o começo que não se nota;
E de repente. O mistério.
O rabo da raposa é laranja!
As amoras fincam seus destinos como sombras
E o pastor reúne sua família.
Sangue, sangue. O corte
Dos dedos hesita de felicidade
E o amor quase surge.
Um chapéu florido acena como estrela.
Gian Luca
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