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11/09/2010

Tell me, dear

Diga-me, querido

Eu te aterrorizo
Com a minha posição quase
Auto-flagelante?

Eu te aterrorizo
Com meu cérebro-relógio
Borbulhando babas de bebês?

Eu te aterrorizo
Quando me escondo
Atrás dos homens da Lei?

Eu te aterrorizo
Quando visto minha roupa de domingo
Um vestido feito de morcegos?

Eu te aterrorizo
Quando você me faz ficar nua
E exponho meu corpo de larvas
Como uma mulher sessentista?

Eu te aterrorizo
Quando digo que odeio
Mulheres aniquilando seus corpos
Para a perpetuação da bíblia?

Eu te aterrorizo
Quando não grito?

Diga-me, querido
Eu te aterrorizo?

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Tell me, dear

Do I terrify you
With my position almost
Self-suffering?

Do I terrify you
With my clock-brain
Burning baby-bubbles?

Do I terrify you
When I hide
Behind the men of Law?

Do I terrify you
When I wear my Sunday-clothing
A dress made by bats?

Do I terrify you
When you make me naked
And then I expose my worm-body
Like a 60s' woman?

Do I terrify you
When I say that I hate
Women annihilating their bodies
For the perpetuation of the bible?

Do I terrify you
As I do not scream?

Tell me, dear
Do I terrify you?


Gian Luca

3 comentários:

Caroll Maturana disse...

Com esse post Maravilhoso, vc nao me aterrorizou nadaaa!
Pelo contrario! Estou te seguindo pq adoreei o blog!
Obrigada pela visita!
Volte sempre!
Bjs


www.bellezapoemesa.blogspot.com

Caio Ranieri disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kássia Rayane disse...

haha Também não me aterrorizou . adooorei :) belo post!
Sucesso ;*