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11/08/2010

O não irradiar

Se cura doce
Golfadas de fragmentos-eu
Assim minha doença
Minha, e só minha
Sustenta-se sobre cabeças messiânicas
Duras como santos

Um pouco e sempre
Mãos expostas à paredes ictéricas
Mornas e perigosamente
Acessíveis

Tocam-me incólumes
Os pirófagos amantes
Em ares desprendidos

E eu não creio
Nunca quis
A vontade

Meu revérbero é orfão de nascença
Da fornalha
A mãe potente

A lâmina dignifica
Os outros.

2 comentários:

James Rocha disse...

Somente? :x
Porra, escreve demais você cara, e de uma maneira bem agressiva (pelo que vi nesse post) gosto de escritores assim, não aqueles que escrevem o que todo mundo quer ler. (melosidade)

T.S. Frank disse...

Seu blog ganhou um selo do CQ&Sherlock!!!

T.S. Frank
www.cafequenteesherlock.blogspot.com